terça-feira, 6 de outubro de 2009

É pra rir ou pra Chorar??


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A comunidade internacional reconhece o papel decisivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na vitória do Brasil para sediar os Jogos Olímpicos



Em matérias publicadas durante todo o fim de semana, a imprensa estrangeira destacou a liderança do presidente brasileiro no cenário mundial. A revista inglesa The Observer afirma que Lula atravessa um "momento especial".
A publicação aponta o crescimento das exportações, o "boom" nos preços da commodities e os investimentos em políticas sociais como conquistas do presidente brasileiro. "No segundo trimestre do ano, a economia brasileira cresceu 1,9%, e a previsão é de que chegue a 5,3% em 2010. Os jogos olímpicos levarão tanto dinheiro vivo quanto prestígio para aquela nação latino-americana, que é a maior economia da região e a nona maior do mundo", ressalta.
Segundo a revista, a vitória do Rio de Janeiro reflete o empenho do governo Lula para colocar o País entre as nações de liderança política mundial. A publicação classifica a descoberta do pré-sal como um fato que "pode ajudar a transformar o país em um protagonista ainda maior no cenário internacional".
A publicação destaca ainda a atuação da diplomacia brasileira que, sob a batuta de Lula, conseguiu consolidar a importância do G20 - grupo que reúne as vinte maiores economias do planeta. O G-20 foi reconhecido nos Estados Unidos como o fórum responsável pela tomada decisões de âmbito mundial, em substituição ao G8.
De acordo com The Observer, essa "nova atitude" do Brasil se deve, em muito, à atuação do presidente brasileiro. Segundo a revista, Lula figura entre os chefes-de-estado sul americanos que "estão ajudando a colocar o chamado ‘continente esquecido' de volta no mapa".
Para a norte-americana CNN, "a vitória do Rio também é uma vitória de Lula". "Lula trabalhou para ajudar os pobres do país, introduzindo medidas com a intenção de reduzir a incidência da pobreza", destaca o site da emissora.
Segundo o Wall Street Journal, os Jogos Olímpicos "cristalizam a ascensão do Brasil como poder econômico e político". "No momento em que o Brasil se tornou uma força econômica com suas recém descobertas reservas de petróleo e crescente influência no diálogo internacional sobre comércio, muitos moradores afirmam que sediar as Olimpíadas é a cereja no bolo", acentua o jornal.
O El País, da Espanha, lembra que, quando assumiu o segundo mandato, o presidente Lula disse que o Brasil "estava cansado de ser um país emergente". Para o jornal, a escolha "premiou a situação geoestratégica brasileira e a pujança econômica ascendente deste gigantesco país, cada vez mais emergente e menos terceiro-mundista".
Ainda de acordo com a publicação espanhola, a ambição de levar o Brasil à categoria de "desenvolvido" fará Lula entrar para a história. "O futuro do Brasil, com suas luzes e suas sombras, determinará sem dúvida o futuro da América Latina, já que sua economia é nada menos do que metade da região", afirma El País.
A imprensa argentina também destacou a vitória do Rio de Janeiro. "Nos últimos anos, a economia brasileira cresceu até o ponto de localizar o país entre os dez de maior produção do planeta. Estima-se que serão investidos mais de US$ 14 bilhões de dólares para Rio 2016. O financiamento é algo que não parece correr risco", aponta o jornal La Nación.
O jornal Crítica publicou a seguinte manchete: "Um abismo separa o Brasil da Argentina". "O Brasil, que entendeu que os Jogos Olímpicos transcendem o esportivo e são um símbolo geopolítico do mundo moderno, deu o golpe de misericórdia, com Lula à frente, que confirma a nação como líder regional cada vez mais distanciado", ressalta.
O primeiro-ministro belga, Herman Van Rompuy, recebeu neste fim de semana o presidente Lula em Bruxelas. "O Brasil confirmou sua entrada no pelotão da liderança mundial com a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016", afirmou Van Rompuy.
Para Lula, a escolha do Rio de Janeiro reforça a campanha do governo brasileiro para conseguir uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. "O Conselho de Segurança é uma questão de tempo. Não sei se vai ser no meu mandato, mas nunca esteve tão maduro. Existe uma compreensão do mundo", disse o presidente.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Carta da Juventude do PT a Juventude Brasileira



O mundo está mudando. A velha ordem mostra sinais de cansaço, enquanto a novidade ganha fôlego na América Latina. É um momento decisivo para inverter regras ultrapassadas, dizer que os tempos de ditadura do mercado precisam chegar ao fim e afirmar que para transformar esta época de mudanças em uma mudança de época, a hora é agora

O Brasil está mudando. Se antes ficávamos em silêncio, hoje o mundo quer nos ouvir. Se antes qualquer vento nos derrubava, hoje enfrentamos ciclones e temos condições de sair mais fortes da tempestade: o mundo sabe disso. Por outro lado, os que teimam em enxugar o Estado e apostar no mercado não param de afundar.
Mas a partida só acaba quando termina, e ainda temos muito jogo pela frente. Os que defendem os monopólios e privatizações querem entregar as riquezas do povo brasileiro a acionistas e especuladores. São os mesmos que multiplicaram a dívida pública e baixavam a cabeça para o FMI. Está aí a aliança demo-tucana que representa os interesses da minoria elitista que quer impor seu projeto de concentrar riqueza e lucrar sempre mais.
Do lado de cá estão os de baixo, que sobreviveram ao chumbo grosso da repressão e lutam para desconcentrar a riqueza e o poder. É a aliança entre petistas, comunistas, socialistas e demais setores democráticos e populares que colocam o ser humano e o meio ambiente no centro das atenções e preferem dar as mãos aos vizinhos latinos a lamber as botas dos gigantes.
O projeto de país que definirmos hoje, enquanto somos jovens, é o divisor de águas para lançar as bases de nossas condições de amanhã. O que está em jogo é o futuro do Brasil e das nossas vidas. Não existe alternativa para o povo brasileiro sem investir nos jovens agora, afinal, só seremos o futuro se estiver garantido o nosso presente. O desenho do Brasil e do mundo que queremos ver emergir deste tempo de incertezas depende da nossa situação hoje.
Por isso, não podemos abrir mão de que a riqueza extraída da exploração do petróleo, patrimônio do povo brasileiro, seja propriedade pública investida nos jovens e nas crianças. É por esse motivo que devemos garantir aos jovens do campo a possibilidade de permanecer onde estão, sem precisar migrar para as cidades, a partir da expropriação das terras que não cumprirem com índices de produtividade mais altos, visando a reforma agrária. É com esse horizonte que devemos lutar pela a redução da jornada de trabalho sem redução dos salários (citar a tramitação), criando mais empregos, combatendo a precarização da mão de obra e gerando mais tempo livre para que a juventude tenha acesso a uma formação integral, com direito à cultura e ao lazer.
O governo do Presidente Lula, representa um avanço sem igual para nós jovens. As diversas políticas públicas para a juventude como o ProUni, Reuni, Pro-jovem, a ampliação das escolas técnicas, dentre outras, são importantes iniciativas de inclusão da juventude que precisam ser cada vez mais aprofundadas.
Mas é preciso dar continuidade a isso e ir além, mudar a vida da juventude. Nós jovens devemos ter garantido o nosso direito ao trabalho. Apesar das mudanças em curso, a juventude ainda é a parcela que mais sofre com o desemprego e a precarização dos salários e condições de trabalho. Aliás, a forma como entramos no mundo do trabalho tem forte influência sobre nossa trajetória profissional. No entanto, mais que um acesso decente ao mundo do trabalho, precisamos também ter o direito de não precisar trabalhar tão cedo como ocorre atualmente e poder nos desenvolver cultural e intelectualmente.
Mas para isso é preciso que a escola passe a dialogar com as nossas diferentes realidades e dilemas. Só conseguiremos dar conta de nossos deveres se o nosso direito à educação, sempre pública, nos for garantido desde a creche até a pós-graduação, sem filtros anti-democráticos e que privilegiem minorias, como é o vestibular. Não queremos contribuir com a produção de ciência e tecnologia para ampliar os lucros de poucos, mas para auxiliar no atendimento das necessidades do ser humano e do desenvolvimento ambientalmente sustentável.
Queremos que os meios de comunicação monopolizados pela iniciativa privada e a indústria cultural que destrói nossas raízes populares percam espaço para uma produção autônoma e democrática das nossas jovens revelações que surgem de nossas periferias e pequenas cidades. Não aceitamos que empresários tratem nosso patrimônio cultural histórico como mercadoria a ser vendida e comprada, trazendo segregação no acesso à produção cultural de acordo com a renda das pessoas.
Dizemos em alto e bom som: somos as principais vítimas da repressão policial e do crime organizado. Está em curso um verdadeiro genocídio da juventude, sobretudo dos jovens negros, pobres e moradores das periferias dos grandes centros urbanos. Parece óbvio, mas é preciso dizer que não é esse o futuro que queremos. Somos muito melhores que este destino traçado para nós. Temos potencial e queremos a oportunidade de aproveitá-lo.
Quem quiser se unir a essa luta venha conosco! Não temos tempo a perder. Para construir um mundo socialista que nos permita a felicidade, a hora é agora.

Juventude do Partido dos Trabalhadores

25 de setembro de 2009.

"É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nosso sonho, de observar com atenção a vida real, de confrontar a observação com nosso sonho, de realizar escrupulosamente nossas fantasias. Sonhos, acredite neles."