quinta-feira, 28 de maio de 2009


UNE e UBES de volta pra casa: Justiça nega pedido de estacionamento e reafirma posse das entidades
A apelação por parte do estacionamento irregular que invadiu o terreno na Praia do Flamengo, 132, foi negada pelo Tribunal do Estado do Rio de Janeiro
O Tribunal do Estado do Rio de Janeiro negou , por unanimidade, nesta terça-feira (26) a apelação proposta pelo estacionamento irregular que invadiu o terreno localizado na Praia do Flamengo, 132, onde funcionou de até 1964, a sede da UNE e da UBES.
A decisão tem caráter definitivo como explica o advogado das entidades, Márcio André Mendes Costa. "A medida extingue a disputa pela posse do terreno. Não cabe mais nenhum recurso. A Justiça reafirmou: o terreno pertence a UNE e a UBES".

segunda-feira, 18 de maio de 2009

MEC homologa obrigatoriedade das aulas de filosofia e sociologia no ensino médio




Segundo Ismael Cardoso, presidente da UBES, as disciplinas ensinam a pensar, mas deve haver a preocupação de como serão ministradasO parecer que torna filosofia e sociologia disciplinas obrigatórias no ensino médio foram homologadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. A medida torna obrigatória a inclusão das duas matérias no currículo do ensino médio em todo o país, ampliando o que já era praticado em 17 Estados. As escolas terão um ano para incluir a filosofia e a sociologia na grade curricular.
Sociologia já foi matéria obrigatória entre 1925 e 1942. Mesmo sendo optativa, várias escolas continuaram com a disciplina. O governo nunca exigiu antes o ensino de filosofia nas escolas. De acordo com o relator da proposta, o conselheiro César Callegari, a decisão vai estimular os estudantes a desenvolverem o espírito crítico. "Isso significa uma aposta para que os alunos possam ter discernimento quando tomam decisões e que sejam tolerantes porque compreendem a origem das diversidades", disse.
Segundo Ismael Cardoso, presidente da UBES, as disciplinas ensinam a pensar, mas deve haver a preocupação de como serão ministradas. "A aprovação, sem dúvida, representará grandes mudanças na educação pública. Mas o que deve ser discutido nas salas de aula para que possamos utilizar estas disciplinas como instrumentos poderosos que são para superar o processo alienante que ainda persiste na educação?", questiona.

"É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nosso sonho, de observar com atenção a vida real, de confrontar a observação com nosso sonho, de realizar escrupulosamente nossas fantasias. Sonhos, acredite neles."